segunda-feira, 2 de junho de 2014

É diferente (e não é clichê). Me dá uma saudade desconcertante, chega leve e toma conta do meu pensamento e do meu corpo. E quando chega na minha nuca e desce pelas minhas costas me dá vontade daquelas coisas que só tu consegue fazer comigo, daquelas coisas que só tu consegue fazer em mim. 
Eu lembro da tua voz e de como as palavras ficam desenhadas nos teus lábios. Eu quase sinto teus lábios na minha pele. Eu lembro da temperatura do teu corpo e de como é bom te pertencer, como é bom isso de não pensar no que vem depois. Mesmo que por vezes passe pela minha cabeça de que nunca ninguém será assim como tu é pra mim e não, não é papo de paixão, é papo de realidade. Uma realidade extremamente prazerosa, talvez este pensamento seja a linha entre o prazer e a dependência. 

E que mesmo eu tendo crise de abstinência, mesmo me intoxicando com o teu gosto eu quero sempre mais.

                 E a cada vez que eu lembro de como teu corpo é desenhado eu quero ainda mais.





Fernanda Paiva

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